Se você quer saber o que significa veículo recuperado de sinistro, você está no lugar certo. Continue lendo!
Você está pensando em comprar um carro usado e se depara com um termo desconhecido no documento do veículo: "recuperado de sinistro".
O que significa isso? É seguro comprar um carro com essa marcação? E como você pode proteger seu veículo contra sinistros futuros?
Neste artigo, vamos desvendar essas questões e trazer à luz tudo o que você precisa saber sobre veículos recuperados de sinistro.
Para começar, é importante entender o que significa um veículo sinistrado. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), um veículo é considerado sinistrado quando sofre um acidente que resulta em danos significativos ao veículo.
Isso pode ocorrer por meio de diversos eventos, como colisões, capotamentos, roubos, incêndios, inundações, entre outros.
Portanto, quando falamos de um veículo sinistrado, estamos nos referindo a um carro ou qualquer veículo motorizado que sofreu algum tipo de dano significativo e que, como consequência, pode ter tido um sinistro registrado em seu histórico.
A sigla "RS" no documento de um veículo significa "Recuperado de Sinistro". Essa indicação é colocada no documento de um carro que sofreu um sinistro, foi considerado como perda total ou parcial.
No caso de perda parcial, esse veículo pode voltar a circulação. Isso significa que o veículo sofreu danos em algum momento em seu histórico, mas passou por reparos necessários para ser considerado seguro para uso novamente.
Vale ressaltar que, mesmo após os reparos, a marcação "recuperado de sinistro" permanecerá no documento do veículo para sempre, funcionando como um alerta para futuros compradores sobre o histórico do carro.
A menção de um sinistro no documento de um veículo ocorre quando este sofre um acidente que causa danos de média a grande monta, de acordo com a resolução nº 544 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Essa marcação tem o objetivo de informar futuros proprietários sobre a história do veículo e é especialmente importante para quem está considerando comprar um carro usado.
A presença de um sinistro no histórico de um veículo pode afetar seu valor de mercado e também pode ser um indicativo de possíveis problemas futuros, especialmente se os reparos não foram realizados adequadamente.
Entretanto, o registro de sinistro não aparece automaticamente em todos os casos de acidentes. Para veículos que sofreram danos considerados de "pequena monta", o sinistro não é obrigatoriamente registrado no documento.
Portanto, é sempre importante fazer uma vistoria completa e verificar a procedência do veículo antes de fechar negócio.
Quando falamos de sinistros, eles são classificados em categorias pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), através da Resolução nº 544.
Essa classificação leva em consideração a extensão dos danos causados ao veículo e impacta diretamente em como o sinistro será registrado e tratado.
As categorias são: Pequena Monta, Média Monta e Grande Monta. Vamos entender melhor cada uma delas:
Um sinistro é classificado como de Pequena Monta quando os danos causados ao veículo não comprometem seus sistemas de segurança ou sua estrutura.
Isso significa que, mesmo após o acidente, o veículo continua seguro para circulação. Exemplos comuns desta categoria são batidas leves que causam apenas danos estéticos, como arranhões ou pequenos amassados na lataria.
Já um sinistro de Média Monta acontece quando os danos causados ao veículo afetam seus sistemas de segurança ou sua estrutura, mas que podem ser reparados.
Nesse caso, após os reparos, é necessário que o veículo passe por uma inspeção para garantir que ele voltou a ser seguro para circulação.
Um exemplo dessa categoria seria um acidente que causasse danos a partes importantes do veículo, como o sistema de freios ou a suspensão, mas que pudessem ser completamente reparados.
Um sinistro de Grande Monta é quando os danos causados ao veículo são tão extensos que o custo para repará-los seria superior a 75% do valor do veículo.
Nesse caso, o veículo é considerado "perda total" e não pode mais ser reparado para voltar a circular.
Exemplos dessa categoria seriam veículos que sofreram acidentes graves, como capotamentos ou colisões de alta velocidade, ou que foram completamente destruídos por incêndios ou inundações.
Para saber se um carro tem sinistro, você pode seguir estas etapas:
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Obrigado pela leitura e nos vemos no próximo artigo.
